A pureza da alma,
Se reflete no cristal,
Somos nada mais que beleza,
Lavada entre lagrimas de sal.
Vivemos uma euforia,
Entre mundos tão diferentes,
Entre pessoas que não pertencem,
Entre espelhos que nos desmentem...
Não somos mais que duvida,
Perdidos entre momentos,
Vivemos a clareza do cristal,
Numa confusão de sentimentos...
O rio que te alegra tanto,
E o mesmo rio que acalentou teu pranto,
O mesmo cristal que te envolve,
E uma defesa que te comove...
E te observo desde sempre,
Nesta luz que e só tua,
Neste cristal que te veste,
E na qual te vejo nua...
Entre luas que não existem,
Nos encontramos desde sempre,
Um destino que não prevíamos,
Em uma noite transparente...
Uma sensação adolescente,
De um fruto proibido...
E a magia do rio e do cristal,
Nos envolve de maneira desigual,
Ontem, distantes, nos olhamos....
E quase nos aproximamos.
Teu medo e compreensível,
E tuas cores são mais que visíveis,
Pois o cristal transparece, mas tudo reflete,
Numa harmonia indistinguível...
This poem has not been translated into any other language yet.
I would like to translate this poem