Madrugada Poem by Ernesto Rodrigues

Madrugada

Deixas que os dias se escapem por entre os dedos de uma mão
Uma mão que é tua e que tudo parecia alcançar
Uma história real de fantasias
em que nada ficou por dizer

Tenho vivido até ao fim
com a consciência que liberta

A busca incessante que retenho
duma tranquilidade indulgente

Eis que rompe o primeiro raio de sol

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