Priscila Gonçalves Poems

Por onde andas, meu novelinho branco?
Gosto do teu sorriso, vamos limpar as lagrimas?
Não te esconde assim, brilhas tanto...
Teu rosto triste assim traz o mundo para baixo
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Vi que em certa vergonhinha interna
Deixaste escapar uma palavra que muito me agradou
Sorri levemente por fora
Por dentro era sorriso escancarado
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Estou te observando
Vendo se dá certo
Não sei
Tenho tanto medo...
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Ao mirar o sol
Multicolorido em raios
Penso...
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Saudades de você menino
Saudades dos tempos gostosos
Rir, brincar
E ainda me sentir bem
...

Uma estrela barulhenta que insiste em cantar mesmo num dia enuvenzado e meio roxo como aquele dia 23
Era quase fim de ano, era colorido maduro de renovação, era para ser como foi, a estrela acabou liquefazendo as nuvens que atrapalhavam a passagem, não do jeito mais comum, mas mais seguro em termos:
O único jeito para não ter como destino a fatalidade mortal.
...

Funde-se a aurora amarela e o colchão azul em tais raios sinceros tão florais
É deixado o medo consumidor na floresta roxa, vermelha e distante
As outras cores dançam e dirigem uma peça musical alta, estrondosa
Mas ao mesmo tempo suave e limpa.
...

Mas do que é feita a periferia da estrela que enxergo e converso a noite toda?
O diálogo com ela, ou comigo mesma demite minha sanidade sem culpa
Vôo entre águas e névoas
Renasço em pedaços coloridos de páginas
...

A grande laranja
Gira e muda
Muda falante
Às vezes muda
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A gente pode estar perto, meu amor!
Podemos realmente nos olhar
E mais, que lindo, que surreal
Podemos tocar a mão um do outro
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