De todas as diferenças,
A mais complexa e a das almas,
Duas almas gêmeas quando se encontram,
Transformam-se em tempestades atemporais...
Aproximam-se ao afastar-se,
Afastam-se ao aproximar-se,
Numa coesão mesmo na separação,
Num eterna onda que desconhece a razão.
Estarão eternamente juntas,
Ligadas e fatigadas,
Numa eterna ilusão que podem e devem...
Conviver separadas...
De todas as diferenças,
A mais complexa e a das almas,
Que juram eterno amor,
Mesmo estando separadas.
No mais simples momentos,
Vão estar sempre ligadas,
E a sina e também desejo,
Que governam estas almas...
São perdidas por natureza,
Perderam-se ao encontrar-se,
Não se entregaram o suficiente,
Tornaram-se incoerentes...
Sobrevivem entre risos e disparidades,
Ocultando de si mesmo a mais simples verdade,
Ocultam a dor e a realidade,
Que convivem, todavia juntas, na saudade...
Não são mais que um traço do que seriam.
Ao negarem sua natureza, nada as acalma...
De todas as diferenças...
A mais complexa e a das almas.
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