Caminhar comigo mesmo,
Nunca foi tão difícil...
Seguro minha alma numa tênue membrana,
E tento recuperar a razão, nestas manhas...
... em que te busco...
Não quero acordar,
E conto os minutos,
Para no sono,
Outra vez abordar...
A noite se faz densa,
E cedo, muito cedo, me abandona.
O sono em que me escondo da dor,
E pouco, rápido e fugaz...
Toda a mentira vivida,
Se repete e me entorpece,
Todos os sonhos mentidos,
Me sufocam e me cegam a mente.
Todas as palavras mal ditas,
Se repetem e se multiplicam,
Todas as almas aflitas,
Me perseguem entre ruas e luas perdidas...
Me encontro e me pergunto,
O porque dessa desilusão,
Me respondo: Criaste um Deus falível,
Em que baseaste tua religião...
Fostes nada mais que previsível,
Diante deste mesmo falível ser,
Onde a verdade e o mistério,
Não alcançam o amanhecer.
A tua mentira, e a aparência de tua vida,
Perseguem-te, neste limbo de inverdades,
Onde te encontras eventualmente,
Com aquilo que te tornastes.
Te tenho decifrada,
Em todos os níveis e em todas as cores,
Mas me lembro com saudade,
Do mito que criaste(entre fabulas e rancores...)
Te desminto a cada minuto,
Mas te sinto em cada segundo,
Fostes tudo por um momento.
E tua presença inexistente
Me destroca...
...em cada rajada de vento.
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