Gabriela Poem by Priscila Gonçalves

Gabriela

Uma estrela barulhenta que insiste em cantar mesmo num dia enuvenzado e meio roxo como aquele dia 23
Era quase fim de ano, era colorido maduro de renovação, era para ser como foi, a estrela acabou liquefazendo as nuvens que atrapalhavam a passagem, não do jeito mais comum, mas mais seguro em termos:
O único jeito para não ter como destino a fatalidade mortal.

Pulou alegre e espoleta de dentro do útero escuro para o mundo vibrante, vívido, perigoso, atraente...
Não deu jeito, a estrela brilhou rosa e castanho no tapete vermelho sem regalias, mas linda como violeta em verão, concentrada não se sabe no que, mas concentrada.
Parecia não perceber os perigos, parecia com olhos recém nascidos ter nascido para fazer uma diferença boa e certa do que faz, mesmo ainda desengonçada e magrela.
Era um coração diurno que pulsava personalidade, uma vez que distribuía risadas gratuitamente, um pote cheio de frutas para o mundo. Era bela e é bela.

No bolso da calça colorida, miçangas velhas.
Às vezes sua tolice jovem ocorre despertando instantânea vontade de completar nos outros ao redor.
Às vezes suas cartas mostram crescimento livre e consciente. Equilíbrio. Enquanto seu desequilíbrio gera risos, não é doído. É brincalhão.

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