Entraste p'la minha porta
Quando já não te esperava,
Quando sentia que o tempo
Cada vez mais me afastava
Dos teus olhos doce mel
Que sem saber procurava,
Já quando o sabor a fel
Meus sentidos dominava.
Foste a luz que iluminou
O lado sombra da vida,
Vieste acender o meu dia
E a noite foi dissolvida.
No teu corpo a claridade,
Que é luz de sol e de vida,
Nos teus beijos a verdade
De uma terra prometida.
És um sonho, uma ilusão
És o meu campo de trigo
Minha fonte de verão,
Minha casa e meu abrigo.
És o meu lençol de linho
Ondulante de paixão,
És o barco que navega
No meu mar de solidão.
Jan.2012
This poem has not been translated into any other language yet.
I would like to translate this poem