Te tocar, por um fugaz momento,
Provocou que toda vida,
Esquecida e perdida,
Me invadisse numa tempestade.
Numa chuva de sentimentos,
Num mar de duvidas e tormentos.
E ao sentir-te, me desarmei,
E me entreguei,
E me perdi.
E naquele momento,
Levaste contigo toda tristeza,
Milhões de sonhos perdidos,
E todo medo e incerteza.
Me condenaste a viver,
Uma verdade desconhecida, um prazer eterno,
Por simplesmente saber...de ti.
Contigo se foi todo medo.
E toda esperança,
Renasceu em esta nossa dança.
Mas a alegria vive,
E revive e renasce, a cada momento,
Porque de uma pedra,
Esculpi o que tu eres.
De sombras, te fiz pura luz,
E de pura angustia,
Te fiz esperança.
Carregas em ti,
O que fui, ou seria...
E esta mescla, este novo mundo,
Criado por um simples toque,
Te acompanhara em tua breve eternidade.
Ao final te tornas,
Um universo mais do que eras...
Alimentado de vidas que nunca tivestes...
Numa inspiração constante em mim,
Na esperança de que me condenes,
A sobreviver dependente...
...de ti.
Porque desde sempre eres,
Uma sina,
Toda rima...
...E toda poesia.
This poem has not been translated into any other language yet.
I would like to translate this poem