Estamos Ainda A Beber? Poem by Julio 2 Amarante

Estamos Ainda A Beber?

A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.























A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.























A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.























A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.

















A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.























A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.














A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.























A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.























A morrer na praia, usado, o velho bloco amarelo,
Cá fora de novo.
Escrevo da cama, como fiz no ano
Passado.
Na segunda vou ao médico.
È isso, pernas bambas, doutor,
Dores de cabeça e as costas, acabadas, doem,
O doutor no questionário,
Tem vindo a beber demais?
E as vitaminas, o exercício que lhe recomendei?
È isso, o mesmo impasse, uma estagnação
E os fatores causais numa flutuação…
Mesmo na pista,
Nem os cavalos me importam,
Tudo perdeu
O sentido,
E abandono assolapado,
Parto, vou-me, adiantado.
E Ficam as corridas por correr.
O rececionista vê-me aparecer.
Já vai embora?
È tudo igual, uma chatice.
Se daqui a coisa visse,
Se é tudo uma chatice,
Passe um tempo deste lado aqui do balcão,
A ver se não muda de opinião!
Então aqui estou,
Agarrado às almofadas,
Agarrado outra vez,
A um bloco, amarelo de tez,
Com um velho amarrado,
Não vês?
Uma entidade desloca-se,
Ondula no chão, na minha
Direção.
Ok.
É só um gato.
Desta vez.

This is a translation of the poem Are You Drinking? by Charles Bukowski
Sunday, May 24, 2020
Topic(s) of this poem: drinking,old age
POET'S NOTES ABOUT THE POEM
This a exploration into the taste of the poem in both languages, not a literal translation. Better should come...
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