Mudança Poem by Priscila Gonçalves

Mudança

Funde-se a aurora amarela e o colchão azul em tais raios sinceros tão florais
É deixado o medo consumidor na floresta roxa, vermelha e distante
As outras cores dançam e dirigem uma peça musical alta, estrondosa
Mas ao mesmo tempo suave e limpa.

Os pés nunca acreditam onde pisam e tentam gritar em vão, desgastados e sujos
A terra continua linda mesmo após a festa efêmera.
As cores, mesmo mais escuras, ainda dançam, agora musicas mais emotivas, com sua vitalidade amputada pela lua: mistério fitado pelo chão.

Novamente em vão, círculos abarrotados tentam se dispersar: benevolência como disfarce,
Medo aparentemente incombatível capaz de murmurar frases fatais.
Elementos magníficos em nuvens falantes voam como um beija flor artista, mímico, animador.
Figurinos sem instinto batem à porta e permanecem enfurecidos no corredor do destino, onde existe grande fila invisível.

O vaivém absoluto vive. A esperança duvida com olhos esbugalhados.
A graça da gargalhada profunda perde o sentido momentâneo simples, passa a exigir valor complexo para se ler de óculos e fragrâncias.
Os números com rabiolas anseiam em pentear o vento

O pontilhado estrelado do desenho do presente enterrado generaliza flores novas, recém nascidas.

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