Luas Desconhecidas Poem by Carlos Aragao

Luas Desconhecidas

E hoje, olhei a lua como nunca...
De uma maneira desconhecida,
Ja sem medo de perder te.....

Ainda me encontro,
Com ou sem lua,
Num mistério a parte,
Numa estrada sem rumo,
sem beijo e sem sorte...

Te vejo como uma luz,
Mas ainda sem cor,
Um desejo sem dono,
Uma oração sem louvor....

Te quero como um mito,
Uma dor inexistente,
Um pecado acontecido,
Uma flecha dissidente.

Te imagino sem desculpas,
Sem temores e destinos...
Te querendo como um sonho,
Sem certeza, tempo ou realidade...

E te vejo como um vulto,
Um fantasma do que serias,
Um místico momento feliz,
Um momento de aprendiz...

E no espaço te tenho,
Como um sonho possível,
Uma vida sem medo,
Uma estrada sem dono...

Um detalhe de esperança
(não e muito por pedir...)
Um detalhe de razão,
A total parada de um coração...

Uma vida continua,
(assim te tenho)
Em um silencio perene,
Num corpo que me enlouquece...

Uma lua que não conheço,
Uma dor sem sentido,
Um desespero...

Uma lua desconhecida,
Uma vida completamente indecidida...
Um passo tropesso,
Uma mentira mal dita.

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