O mesmo segredo que nos mantem,
Nos afasta dia apos dia,
Numa onda negra e perversa,
Feita de vidros, espelhos e areia,
(Materia prima de quase toda mentira) .
Me escondes e te iludes,
Numa certeza de saber me,
Numa alegria sem sentido,
Entre o que sou e o que nao sabes
Me amas, pelo que nunca fui,
Pelo espelho da mentira,
Da inverdade que miraste,
Pela miragem me criaste.
E este amor que nao escutas,
E que te grito a cada gesto,
A cada abraco e estupor,
Em cada mistura de suor.
E me negas,
E te nego,
Num segredo de pura dor.
E te repudio,
Pouco a pouco,
Numa mentira, numa prece,
Numa noite de pavor,
Numa manha que acontece,
Entre voce e o meu amor.
Nesse silencio comodo,
Com corpo encaixado,
Numa salada de paixao,
Entre teias... (de pura ilusao.)
A risada espontanea,
E o prazer instantaneo,
De quase....quase ser unico,
Neste momento quase pudico.
Na certeza do que querias,
(Entre sonhos e desejos)
Perdido no que podias,
(Entre beijos e arrepios)
Numa logica imprecisa
(Entre ser ou estar)
Numa vida de passagem
(Entre ir se...ou ficar.)
Nao te nego a duvida,
Nao te nego a certeza.
Nao te quero aqui.
Nesse poco de tristeza...
Nao te quero triste,
E te quero para sempre...
Mas nao posso quererte,
Aonde nao pertences.
Por isso vou guardarte,
Aonde ja te tenho,
Neste momento especial
Entre amor e paixao
Nesse sabor unico,
Entre mel e limao.
.
This poem has not been translated into any other language yet.
I would like to translate this poem