Poiso a mão vagarosa no capô dos carros como se afagasse a crina dum
cavalo. Vêm mortos de sede. Julgo que se perderam no deserto e o seu destino é
apenas terem pressa. Neste emprego, ouço o ruído da engrenagem, o suave
movimento do mundo a acelerar-se pouco a pouco. Quem sou eu, no entanto, que
balança tenho para pesar sem erro a minha vida e os sonhos de quem
passa?
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