Despedida Poem by Nina gáspari

Despedida

As vezes penso
Que tudo deveria ser um calmo relento
Porem se assim fosse
A vida seria um tanto menos doce
Noites afora
Dias adentro
E uma interminável curiosidade
Sobre tal sentimento
Que brilha nos olhos
Refletindo o que a alma silenciosamente
Espera estar sentindo
Buscando, entretanto
Entrelaçar se em estrelas solitárias
Sem que sejam cadentes
Pois essas, brincam demais com a gente
Vem e vão
Mais rápido que relâmpago, trovão
Trazem chuva, e dizem adeus
Nem ao menos tentam o até logo,
Até breve, quem sabe
Abusam de sua destreza, procurando manter
Uma certa leveza
Despedidas são sempre assim
Guardo-te comigo, já sentindo saudade
Do pedaço que levaste de mim

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