O Buraco Poem by Rafael Puertas de Miranda

O Buraco

Um dia, estúpido,
o buraco engoliu o meio da rua,
inimigo declarado da ordem e do progresso,
negativo.
Era grande e mais que intratável,
espinho para dentro da terra.
Lembrava a cova de um Titã,
evocava a queda de um anjo torto.
Órfão e espetacular,
parou um país absurdo.
Foi fundo.

POET'S NOTES ABOUT THE POEM
Poema publicado na antologia do Autor:
Rinoceronte em Cápsula*, Oficinas de Artes Gráficas do Invisível S.A., Mogi das Cruzes: SP,2011, p.8.
*Disponível para download grátis em:
http: //www.4shared.com/document/Tw-aglER/Livro_Rinoceronte_em_Cpsula_de.html

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Rafael Puertas de Miranda

Rafael Puertas de Miranda

São José dos Campos - SP
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