Andam por aí dizendo que amam,
Como se amar fosse embriagar-se,
Dizendo tolices ao primeiro delírio.
De tanto amar,
O amor tornou-se tolo,
Nos corações infestos,
Repletos de monólogos,
Vazios em si ao primeiro gozo.
Há amores de todos os tipos,
Cada qual a necessidade do seu intérprete,
Marionetes do corpo em desalinho,
A moldar emoções estranhas,
Cumplicidade de momentos,
Feito nuvens num dia de chuva,
Que o vento leva aonde desejar.
Muitos amores se tornaram órfãos,
Se tornaram túmulos,
Muros intransponíveis,
De uma tristeza sem fim,
De nomes infinitos,
Corações esquizofrênicos.
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