Sem Fronteiras Poem by Sirlanio Jorge Dias Gomes

Sem Fronteiras

Corpos fustigados,
Em suas cores assombrados,
Multilados em suas dores,
Em discursos abstratos,
De promessas inexatas,
Nas exatas compulsões,
Do ser em seus decursos,
Concussões de feridas soturnas,
Em fronteiras taciturnas,
Versos melancólicos invísives,
Subindo ao céus de matizes absurdas,
Estas orações escarlate,
Disparate em corações tolhidos,
De sua liberdade obstruídos,
Destituídos de sua nacionalidade,
Cuja honra o deus da guerra tragou,
Na feroz batalha das almas enegrecidas,
Em suas lutas interiores,
Farpas de horrores exteriores,
Nas razões mórbidas dos senhores,
Em seus tratados inferno caudal,
Lodaçal envolvente nas mentes frias,
Confraria de gênios maledicentes,
Gente entre as gentes,
Espalhando sementes do medo,
Mortal enredo do mundo,
Sepultado antes de morrer,
Nas confabulações do caos,
Em trincheiras de vento.
                                           

Saturday, May 13, 2017
Topic(s) of this poem: blank verse
COMMENTS OF THE POEM
READ THIS POEM IN OTHER LANGUAGES
Sirlanio Jorge Dias Gomes

Sirlanio Jorge Dias Gomes

Brazil-Minas Gerais-João Monlevade
Close
Error Success