Viva no instantâneo lábio do punhal
na hora diariamente imóvel
As dívidas crescem já são ásperas
magoam a pele já são pus
O dia começa pela sombra
como um povo começa pelo pó
Luz e morte coincidem hora a hora
A dívida alastra abre as asas
leva-me sonhos débeis tudo a tenta
Atrás do meu gesto
a mão sozinha os dedos conspirando
assimétricos
salientes do corpo até à morte
Já hoje os doava se pudesse
Com que arma porém os separar de mim?
A dívida mais cresce
enquanto eu penso
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