Há um Ribeiro no teu coração pequeno
Onde tímidas flores sopram
E pássaros rosados descem para beber
E as sombras tanto tremem-
E ninguém sabe, tão calado ele flui
Que haja algum Ribeiro ali
E, todavia, a tua sede de vida
É diariamente satisfeita ali-
Quê, atenção ao pequeno Ribeiro em Março,
Quando o rio galga a margem,
E as neves vêm rápidas das cheias
E as pontes muitas vezes vão -
E mais tarde, em Agosto, pode ser-
Quando os prostrados prados secam
Cuidado antes que este pequeno Ribeiro de vida
Nalguma ardente tarde não vá secar.