Ascende em mim o incontrolável desejo
De profanar a tua incólume beleza
E apresentar-te as taras que me convém
Apedrejando os censores da tua libido
Busco em ti a força que divide céus, mares e terra
Que resplandece diante da avidez da carne
Sem a clausura tão comum dos corações castos
Miseráveis na vida e na morte, na abundância e na escassez
Molha, como uma cascata, aquilo que pulsa dentro de ti
E fecha os olhos, sem dormir, de todos os pudores
Faz brotar em ti uma nova alma que recolhe tristezas
E as lança fora, para longe, sem emitir ruídos de saudade
Esqueça o mundo incolor e insípido em que vivias
Posto que dorme enterrado no solo úmido do prazer
Enxugando as lágrimas que inocentemente derramavas
Por desconhecer a magia energicamente reparadora de um orgasmo
This poem has not been translated into any other language yet.
I would like to translate this poem