Há duzentos anos que um carvalho se encontra na berma da estrada.
Um ponto de referência para os peões.
Uma pedra de limite de propriedade.
A sombra de um pastor.
Um parque infantil.
Pode apostar que é grande em circunferência.
Bom para apanhar folhas para a cabra.
Um abrigo contra a chuva.
Uma testemunha da passagem do tempo.
Um lugar de repouso para os viajantes.
Um local de habitação para as vespas.
Um carvalho poderoso.
Ele é como um cavalo de raça.
Como um bom boi atrelado.
Ele é como uma boa colheita.
O carvalho é bom para ser o ponto de encontro de uma aldeia.
Está sozinho há duzentos anos.
Exuberante e bonito de se ver.
E o tempo não o prejudicou nem um bocadinho.
O carvalho de Nikola, filho de Tomé, está sozinho.
Mas um vilão veio e partiu-lhe os ramos.
Primeiro um e depois o outro.
Não para aquecer.
Não que isso fosse vantajoso para ele.
Teria continuado a partir os ramos, mas eram demasiado altos.
E ainda está de pé.
O carvalho de Nicola, filho de Tomás
Carvalho de pé, estropiado e só!
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