Entre os filhos dum século maldito
Tomei também lugar na ímpia mesa,
Onde, sob o folgar, geme a tristeza
Duma ânsia impotente de infinito.
Como os outros, cuspi no altar avito
Um rir feito de fel e de impureza. . .
Mas, um dia, abalou-se-me a firmeza,
Deu-me rebate o coração contrito!
Erma, cheia de tédio e de quebranto,
Rompendo os diques ao represo pranto,
Virou-se para Deus minha alma triste!
Amortalhei na fé o pensamento,
E achei a paz na inércia e esquecimento. . .
Só me falta saber se Deus existe!
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