Devagar se ia longe, se ia ao mar de antojos,
ainda se vai à barra comprar pescado, cooptar
os ventos do dia. Eis que o nome das coisas
é ritmo, e bem se diz que o homem é feroz animal,
que não é bom exemplo, não se dá ao respeito,
anda cada vez mas rápido rumo à infelicidade
mais cabal. Isso porque o homem, parece, deixou
de entender alguma coisa de música, seu riso
ficou nalguma calçada, junto com o das hienas
dentro de alguma poça de desesperança total.
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