Não me identifico com a minha nação. O tom de falar dos meus compatriotas me é desconfortável. O comportamento leviano e chulo de um gente que sabe amar, mas difíceis de serem amadas. Aí esteja a questão. Se nessa vida me foi dada a lição de amar, minha nação oferece o desafio. Na capital do meu país, os monumentos me parecem de mau gosto, prédios vagabundos, caindo aos pedaços sinalizando descaso, ladroagem, incompetência. Não amo. Vivendo em país de gente amável por excelência, num país de paz, nunca fui paz. Num país de namorados de mãos dadas pelas ruas, minha mão esteve só.. Não sei da experiência que todos por aqui têm em amor. No teu seio, Brasil, minha vida foi seca numa nação de afetos. Vou me embora um dia, e se houver para além do fim, guardarei lembranças da natureza, e dos casais felizes pelas ruas. Um coração Brasil será guardado para a eternidade.
This poem has not been translated into any other language yet.
I would like to translate this poem