Rio Da Vossa Implacável Psicologia Poem by Julio 2 Amarante

Rio Da Vossa Implacável Psicologia

Rio da vossa implacável psicologia
Choro pelo Rio, povo, meu amor,
Longe e honesto, Paulinho da Viola
O que vier de tanto para vir na tola,
Tu que só fode Foda naquela hora,
E carioca que se perde na Europa
Eu que ganhei carioca zona Sul,
Asfalto e morro, Vidigal Rocinha,
Falete e Corona, Dona Marta,
Acari e o complexo de horizontal.
Madureira, Zona Oeste, Campo Grande, o autor de Madureira
Foda.
Foda.
Não me terão nunca
Ninguém me quer, afinal.
Singapore contra mim,
Kuala Lumpur, Seul, Karachi, Xangai
É só verificar e o pano cai.
É eu contra tudo e todos.
Sei que meu destino é inevitável
E sei que sou imparável, irmão
Inimigo amigo, é a minha vida
A de nunca vos dar ideia da despedida.
Se gastaram o que gastaram
O fizessem com uma assinatura
Vem, assina para conhecer mundo.
A família não deveria ter feito
O que é agora cimento, pedra
De sentimento, que dorme
Que não pode ser desfeito.
Enquanto respirar este peito.
Assim digo, assim disse, direi
Uma diretora, meios de subsistência,
Que mérito bebé, o mérito já era já é.

Que pena que as vossas A. I. s não me tenham para explicar pensamento complexo, multidisciplinar, information gathering.
Necessary never, central, maybe.
But, after all who can we ever be?

Um salto no escuro contra trinta possíveis anos de colaboração
7E vossas mercês pensam
Se iludem e ficam na vingança
Do que na necessidade da dança.

Sejam felizes,
Nunca tive a honra de conhecer
Um iletrado tão abrangente como eu.
Que os há, há, pero no creo in bruxas.

Não é a vossa diária demonstração
E nem a nova novas gerações
Novas tecnologias, Quantum Gravity
Que retiram à minha douta ignorância
E selvagem postura a favor da humanidade
O seu peso, a imponderabilidade,
A sua insofismável validade
Foda-se
Como sempre disse.
Se é assim assim é.

Esse é a porra do meu currículo
Non vitae
Cheiro de alvitre, beija flor
Um retirante sobre alimentado
Que foge da seca que peca
Por ser produto de árvore abatida
Mesmo antes de florescer, nascida.
O retirante da vida,
Que lhe dão comida
Noutro pequeno plano
A causar grande será o dano.

O morro
Foi feito de samba.
A Europa de obsessões
A Ásia de compulsões, ideogramas
E do Haiti ao Tahiti Moorea
Um Pacífico que assim queremos
Um índico, China, Pacifico, Indonesia
Em paz como ao sistema
E sua subserviência
É fundamental,
Não deixa o samba morrer…
Não deixe o samba acabar
Fodam-se as pernas.

Artificial Intelligence Limbs
Be grateful to cinema, my passion
Half plus of hard core science ideas
Came from Sci-fi pulp
Or Second rate movies,
Don't you dare to contradict
Considering the field, I am an addict.

And besides my teaching or sexual
Dreams, most are in Sci-fi mode.
So don't try to say I am no Kernel,
Civilisation + Internet archive node.

Rio Da Vossa Implacável Psicologia
Friday, November 20, 2020
Topic(s) of this poem: ambiguity,amore,poetic expression,value
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